quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Como devo me comportar?


Há um mês, estava tranquilamente nos meus afazeres, em pleno sábado, quando recebo uma chamada telefônica. Meu sobrinho aos prantos me comunicava a morte de meu irmão Samuel (carinhosamente chamado Tibiel). Desesperos e revoltas à parte, entre choros e lamentos, toda a família já consegue tocar a vida sem a presença marcante desse cara que ainda machuca de saudade nosso íntimo. Recentemente, acordei com meu mano me chamando, olho, vejo-o próximo ao rio que passa perto de minha casa (No Y). A gente ia muitas vezes ali e só estranhei por não me lembrar de ter dormido no local. Olha foi um dia excelente. Estava com muita saudade do Tibiel e aquele dia foi de muita brincadeira como sempre fora. Voltando pra casa, paramos pra comprar din-din (espécie de picolé em um saco plástico, muito apreciado no Nordeste). De repente meu irmão não mais está presente, mas, sinto a sensação de ter sido abençoado por sua presença, afinal estávamos outra vez curtindo a “colônia de férias” que ele criara em minha casa quando criança. Acordo. Choro outra vez. Sei que minha mente criou esse momento para acalentar minha alma. De forma alguma creio que seria realmente o Tibiel, que Deus o enviara, ou mesmo o Diabo tentando me enganar. Procuro me recompor. Sei que meu irmão se foi. Pergunto-me como devo viver quando já se passou um mês... Como devo me comportar? Sinto minhas lágrimas querendo rolar e sei que será sempre assim... Mais um mês... Mais um ano... Mais um aniversário... Sim, toda minha família e muitos amigos ainda chorarão sua falta, entretanto louvo a Deus que nos dá a capacidade psíquica criar momentos que refletem o alento que necessitamos. Agradeço Deus peço que estenda esta bênção a todos que perderam entes queridos. Fik na Paz! 

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